"A Dança da Morte", de Stephen King, pela Suma de Letras, me foi uma completa decepção.
Como King escreve bem, não desisti no meio do livro (e-book). Confesso que sou resistente: são 1.248 páginas na versão impressa.
Depois de uma doença mortal que começa numa unidade do governo e foge ao controle das autoridades, que tentam abafar o caso, a população é praticamente dizimada. Muitos detalhes, repetitivos, sobre quem morre e os poucos que sobrevivem.
A história, que até então seria um misto de suspense e ficção científica, descamba para a fantasia, com conteúdo apocalíptico e religioso, e se perde em intermináveis enredos. Acompanhamos os sobreviventes, que ganham o poder de ter visões reais por meio de sonhos, divididos entre o bem (personificado numa idosa) e o mal (simbolizado por um enigmático viajante). Não há terror, nem suspense, apenas um enredo que não convence.
Enfim, um livro enrolado, sem objetividade e com um final decepcionante.
Se cortasse pela metade, ainda assim, sobrariam supérfluos.
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