segunda-feira, 6 de março de 2017

Quando Stephan King se perdeu

"A Dança da Morte", de Stephen King, pela Suma de Letras, me foi uma completa decepção.
Como King escreve bem, não desisti no meio do livro (e-book). Confesso que sou resistente: são 1.248 páginas na versão impressa.
Depois de uma doença mortal que começa numa unidade do governo e foge ao controle das autoridades, que tentam abafar o caso, a população é praticamente dizimada. Muitos detalhes, repetitivos, sobre quem morre e os poucos que sobrevivem.
A história, que até então seria um misto de suspense e ficção científica, descamba para a fantasia, com conteúdo apocalíptico e religioso, e se perde em intermináveis enredos. Acompanhamos os sobreviventes, que ganham o poder de ter visões reais por meio de sonhos, divididos entre o bem (personificado numa idosa) e o mal (simbolizado por um enigmático viajante). Não há terror, nem suspense, apenas um enredo que não convence.
Enfim, um livro enrolado, sem objetividade e com um final decepcionante.
Se cortasse pela metade, ainda assim, sobrariam supérfluos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário